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CNBB e CFM repudiam proposta de assistolia fetal: “desumana, dolorosa e desproporcional”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) se posicionaram contra a prática da chamada assistolia fetal, procedimento realizado para interromper a vida de bebês no útero materno antes de um aborto.

A assistolia fetal consiste em aplicar uma injeção de cloreto de potássio diretamente no coração do feto, provocando uma parada cardíaca. Essa técnica tem sido apontada como uma exigência do Supremo Tribunal Federal em casos de aborto autorizados pela Justiça.

A CNBB divulgou nota oficial afirmando que “a vida humana precisa ser respeitada desde a concepção até a morte natural” e que o uso da assistolia representa “um ato cruel contra crianças indefesas no ventre materno”.

Já o Conselho Federal de Medicina reforçou que os médicos não são obrigados a realizar o procedimento, destacando que a prática não é reconhecida como obrigatória pela entidade. Segundo o CFM, esse tipo de exigência viola a autonomia da profissão e fere princípios éticos fundamentais.

As duas instituições chamam atenção para a gravidade da medida e defendem que o direito à vida precisa ser protegido acima de qualquer decisão judicial.

Essa posição firme de órgãos religiosos e médicos reacende a discussão sobre os limites do aborto no Brasil, colocando em confronto questões jurídicas, éticas e de defesa da vida.

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